Registo de alguns desses momentos:
terça-feira, 29 de março de 2022
Semana da Leitura
Registo de alguns desses momentos:
Dar voz às palavras
Porém a Coruja, sendo adivinha,
percebera o que trouxera o Malhado até ali. Foi franca (…): - Amigo velho, não há que
fazer. Como pudeste imaginar que a Andorinha viesse te aceitar como marido?
(…) In
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado |
Querido diário,
- Se eu não
fosse um gato, te pediria para casares comigo… A
Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda. In
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado |
10 de fevereiro de 2022
Querido Diário,
Eu declarei-me à Andorinha Sinhá.
Ela não disse nada, ficou em silêncio como uma noite profunda de inverno. Eu voltei para o meu covil, triste e descansado, porque já desabafei com ela o que sentia por ela. Mas ela disse que gato não namorava com pássaro, o gato namorava com gata e andorinha com andorinha. Também disse que os pais dela não iam concordar com isso. Os pais da Sinhá queriam que ela casasse com o Rouxinol.
Meu querido diário, o que eu devo fazer? Falar outra vez com ela? Ignorá-la até ela vir falar comigo? Ou nunca mais sair do meu covil? A minha vida é uma confusão! Só falta mais este problema, eu só sei arranjar problemas e poucas soluções, só tu é que me ouves, meu diário. És o meu único amigo que tenho no parque, já que ninguém fala para mim. Dantes, a Andorinha ainda falava.
Agora, com isto, ela nunca mais me vai dirigir a palavra. Se falar, é para dizer bom dia e boa noite. (mais que isto não acredito).
Obrigado por me dares ouvidos, meu diário. Agora, vou dormir triste e à espera do dia nascer. Só espero não ter mais problemas para te contar. Prometo que agora vou ter histórias alegres.
Até amanhã, meu querido diário.
- Se
eu não fosse um gato, te pediria para casares comigo… A Andorinha ficou calada, num
silêncio de noite profunda. In O Gato
Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado |
Querido diário,
Estou a escrever-te, porque estou com medo e arrependido. Hoje, disse à andorinha que se não fosse um gato, casava com ela. Ela não respondeu, e acho que ficou assustada com a minha fala. E se ela contar aos pais, que não gostam nada de mim? E se não tiver gostado do que disse e agora ficar afastada de mim para sempre?
Acho que, amanhã, falarei com ela e direi que aquilo que disse era mentira e que, na verdade, só a considero uma grande amiga. Estarei a mentir, mas como irei poder casar com ela se todo o parque murmura quando nos vê juntos e todos os animais acham que um relacionamento entre gato e andorinha é pecado?
Não sei se ela me considera só um amigo ou mais do que isso. Mas, pela sua reação, quando falei do pedido de casamento, acho que para ela sou só um gato feio. Gosto muito dela, é o primeiro animal do parque com quem eu realmente me sinto bem. Todos sempre me afastaram e nunca pude conversar com alguém, mas Sinhá foi diferente e não teve medo de mim.
Mas não te preocupes, sou só um gato apaixonado com medo deste sentimento, não tens de me ajudar.
Até breve, diário.
- Se eu não
fosse um gato, te pediria para casares comigo… A
Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda. In
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado |
Hoje, foi um dia horrível, querido diário.
Eu estava sentado em baixo de uma árvore, no jardim, com a Andorinha Sinhá quando lhe confessei todos os meus sentimentos. Como eu gosto dela há bastante tempo, decidi fazer uma brincadeira para ver se ela respondia algo que me ajudasse a perceber se ela também gosta de mim. O que eu lhe disse foi: “se eu não fosse gato, te pediria para casares comigo...”. Ela ficou calada e não e não disse nada. Confesso que fiquei bastante triste e até baixei as orelhas, enquanto olhava para o chão a pensar no que dizer para quebrar o clima de silêncio.
Estou muito confuso, não sei se ela ficou com vergonha ou se realmente não sente nada por mim. Como eu não sabia como agir, inventei uma desculpa e vim embora. Ela parecia estar pensativa, mas não quis falar mais nada sobre isso.
Estou a pensar em amanhã ir falar com ela, embora tenha muita vergonha de ser rejeitado ou falar sobre o assunto. Amanhã venho aqui contar como a conversa correu.
Adeus, diário.
- Se eu não
fosse um gato, te pediria para casares comigo… A
Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda. In
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado |
- Se eu não
fosse um gato, te pediria para casares comigo… A
Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda. In
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado |
10/2/2022
Querido diário,Hoje, o Gato Malhado estava estranho e fez uma pergunta peculiar.
Mas deixa-me pôr-te a par do assunto. Hoje, tive aulas de canto com o Rouxinol, mas não dei conta do tempo passar e a aula durou um pouco mais.
Quando fui ter com o Gato, ele estava triste. Não sei por que razão, mas foi nesse momento que ele me fez a tal pergunta: Se eu fosse da tua espécie, casavas comigo? Eu, sem saber o que responder, voei. Agora, não sei o que fazer. Eu amo o Gato. Mas onde já se viu uma andorinha casar com um gato?
Já sou o assunto mais falado no parque e os meus pais querem casar-me com o Rouxinol. Não sei o que faça: se sigo os meus sentimentos ou se caso para alegrar os meus pais, mas iria ferir os sentimentos do Gato e talvez nunca mais falar com ele.
Não sei o que fazer nem a quem possa pedir ajuda … Mas, pelo menos, tenho-te a ti para desabafar.
- Se eu não
fosse um gato, te pediria para casares comigo… A
Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda. In
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado |
24/06/2022
Querido Romeu,Hoje, fui pedida em casamento, mas não era um pedido normal, era de um gato. Sei que toda a gente fala sobre mim e ele, mas ninguém acha que um gato e uma andorinha se podem casar.
Eu acho que o Gato e eu nos damos bem, mas apenas como amigos. Ele chama-se Gato Malhado. Eu não sei o que posso fazer, é que se os meus pais descobrem, eles põem-me de castigo para sempre. Eles estão sempre a dizer que o Rouxinol é perfeito para mim, mas eu acho que é só um amigo e eu considero-o como um irmão. Acho que ainda sou muito nova para casar, apesar de eu conseguir voar e o Gato não, ele só fica no chão. Gostava de descobrir o mundo com um pássaro.
Amanhã, vou falar com a Coruja. Conto-te isto tudo, porque sei que és um diário de confiança e que não vais contar a ninguém. Mas amanhã conto-te mais sobre isto.
- Se eu não
fosse um gato, te pediria para casares comigo… A
Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda. In
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado |
10 de fevereiro de 2022
Olá, querido diário,
Hoje, eu vim falar sobre o meu dia. Apesar de ser um pouco
estranho, eu gostei dele.
Bem … Tudo isso começou quando eu estava no parque à espera
dos meus pais (eles estavam a demorar muito, já estava a ficar ansiosa). Como
eles estavam a demorar, eu decidi ir sozinha. No caminho, eu avistei alguma
coisa (era pardo). Pousei lá para ver o que era. Era o Gato Malhado! Ele
parecia estar um pouco triste, fui lá falar com ele. Tentei consolá-lo, até que
foi fácil. (Nós estávamos a rir, eu chamava-o de feio...) Até foi divertido
estar com ele. Após a conversa, ele olhou-me nos olhos e disse “se eu não fosse
um gato te pediria em casamento”. Eu fiquei uns 10 minutos paralisada, até que
os meus pais chegaram. Eu tenho de agradecer-lhes, pois se eles não chegassem,
eu não sei o que faria. Depois, o gato ficou a olhar para mim enquanto voava
(parecia que estava apaixonado).
Estou sem palavras... Até breve, diário.
Vera 8º A
- Se eu não
fosse um gato, te pediria para casares comigo… A
Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda. In
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado |
Querido
diário,
Hoje, estou aqui sentado à sombra da árvore, para desabafar comigo próprio. Hoje, declarei-me à Andorinha Sinhá, porque a amo e tenho muitos sentimentos para ela. Ela é tudo, é linda! Mas hoje não gostei do que aconteceu comigo. Então, com muita vergonha, eu disse-lhe assim: “Se eu não fosse um gato te pediria em casamento”. Fiquei triste. Depois, não correu como esperava. Ela ficou calada como o silêncio da noite. Mas, enfim, já estou desmotivado, ponto. Não sei em que sentido foi a sua reação: ou ficou contente ou ficou calada com vergonha ou não disse nada para não me magoar, ou seja, não gosta de mim. Com esta resposta, leva-me a acreditar que os outros animais tinham razão em dizer que só casam animais da mesma espécie, não um gato com uma andorinha, mas sim gato com gata e andorinha com andorinha. Fiquei triste e desmotivado, mas vou superar e levantar a cabeça.
Tiago Ribeiro 8.º B
Porém a Coruja, sendo adivinha,
percebera o que trouxera o Malhado até ali. Foi franca (…): - Amigo velho, não há que
fazer. Como pudeste imaginar que a Andorinha viesse te aceitar como marido?
(…) In
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado |
Árvore do Parque, 18 de outubro de 1984
Querida folha de diário,
Os outros animais só iriam falar deste casamento nos primeiros dias, depois, iriam esquecer este assunto. Também sei que o Gato vai ficar triste nos primeiros meses, mas depois ele vai esquecer e voltar a ser aquele gato maldoso que todos acham que ele é.
Eu não acho isso e sei que o gato está apaixonado pela Sinhá. Também sei que o Gato tem bom coração e não é o que todos pensam que ele é. Mas os animais não entendem isso, pois não o conhecem, mas ainda assim, falam mal dele.
Obrigada, folha de diário, por me
ouvires.
Ana Carolina 8.º C
Porém a Coruja, sendo adivinha,
percebera o que trouxera o Malhado até ali. Foi franca (…): - Amigo velho, não há que
fazer. Como pudeste imaginar que a Andorinha viesse te aceitar como marido?
(…) In
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado |
18 de fevereiro de 2022
Querido e amável diário,
O coitado está mesmo apaixonado por ela… começo a ter pena dele. Cada vez mais penso que ele até é um bom gato, que só ainda não viu a parte boa da vida. Eu fico todos os dias, todas as noites, no meu galho a olhar para o parque e devo dizer que os dois apaixonados ficam bem juntos! Acho que, lá no fundo, até quero que essa história de “Andorinhas e gatos nunca poderem casar“ acabe.
Porém, o Gato Malhado é de meia-idade e ninguém simpatiza muito com ele…
É complicado, diário, porque eu é que sou aquela que dá conselhos e tenho de dizer as verdades, não a minha opinião. Eles não podem ficar juntos, e eu realmente tenho pena. Mas ia dar para o torto se arriscassem.
Até, me sinto mal com isto tudo… A pobrezinha vai ter de casar com o Rouxinol! Isto faz algum sentido? Ele era como um irmão para ela.
Se eu me sinto assim, nem quero imaginar o Gato Malhado e a Sinhá!
Vá, vou descansar, é disso que preciso.
Beatriz Seoane 8.ºC
Dar voz às palavras - Opinião sobre a obra "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá"
Sara 8ºA
Simone Pereira 8ºB
A obra está muito bem estruturada, é muito divertida e muito interessante, porque se trata de uma fábula engraçada e escrita no idioma do Português do Brasil. Mas julgo que as ilustrações são muito exageradas.
Por fim, eu gostei da obra, pois ela ensinou-me muitas lições de moral e ensinou-me que o amor, por vezes, pode ser cruel. Também havia os Parênteses (uma parte essencial na história, já que é uma explicação de cada capítulo).
Beatriz Seoane 8ºC
Marina Maciel Oliveira 8ºC
segunda-feira, 28 de março de 2022
ECO das Escolas de Fragoso - 2021/2022
1ªEdição do presente
ano letivo, do jornal online "Eco das Escolas de Fragoso". www.calameo.com |
terça-feira, 22 de março de 2022
Alunos do 5.º ano vão ao teatro

AVEF assiste à mais bela peça de teatro, em Barcelos
Escola de Fragoso vai ao Theatro Gil Vicente, em Barcelos
segunda-feira, 21 de março de 2022
Autor do mês de março: Jorge Amado
Jorge Amado
Jorge Leal Amado foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros.
Jorge Amado nasceu a 10 de agosto de 1912 e
faleceu a 5 de agosto de 2001. Era jornalista, escritor, poeta e romancista.
Ganhou vários prémios, nomeadamente o Prémio
Camões, Prémio Lenin da Paz, Ordem do Mérito Cultural, entre
outros também internacionais.
Este escreveu diversas obras magníficas, tais como: Gabriela, Cravo e Canela, Capitães da Areia, Terras do sem fim e muitas mais.
Maria 8ºA
Entre as obras que escreveu estão: O país do Carnaval; Cacau; Suor; Jubiabá; Mar Morto; Capitães da Areia; Terra do Sem-Fim; entre outras.
Jorge Amado recebeu inúmeros prémios nacionais e internacionais como o Prémio Camões (1995), Prémio internacional Lenin (1951) e o Prémio Dimitrof da Literatura (1986).
Faleceu em Salvador, no dia 6 de agosto de 2001, deixando uma vasta obra literária que ganhou adaptações para televisão, rádio, cinema e banda desenhada, em diversos países.
Biografia - Jorge Amado
Jorge Amado nasceu a 10 de agosto de 1912, no Brasil. Tinha nacionalidade brasileira, mas possuía ascendência portuguesa, judaica, indígena e africana.
Aos 14 anos, renovou a literatura baiana com um grupo de colegas, e os seus trabalhos eram publicados em revistas fundadas por eles mesmos. O escritor casou com a escritora Zélia Gattai, com quem teve dois filhos, João Jorge e Paloma Jorge. Também teve Eulália Dalila Amado, que morreu precocemente aos 14 anos, fruto do casamento com a ex-mulher, Matilde Garcia Rosa.
O escritor morreu a 6 de agosto de 2001, com 88 anos, em Salvador, no Brasil.
Algumas obras:
Capitães da Areia,1937
Suor,1934
O País Do Carnaval,1931
O Sumiço da Santa, 1988
Tieta do Agreste, 1977
Agonia da Noite, 1954
Alguns prémios:
Prémio Pablo Neruda (Moscou-1989)
Prémio Luís de Camões (Portugal-1994)
Medalha de Vermeil (França-1988)
Prémio Dimitrov de Literatura (Sofia-1986)
Breve Biografia de Jorge Amado
Jorge Amado foi um escritor nascido a 10 de agosto de 1912 em Itabuna, Bahia, Brasil, tendo falecido no dia 6 de agosto de 2001, em Salvador, Bahia, Brasil.
Jorge Leal Amado de Faria foi um dos mais famosos e traduzidos escritores de todos os tempos, e também o autor mais adaptado do cinema, do teatro e da televisão. Durante a sua carreira, escreveu várias obras e ganhou vários prémios, como: Prémio Camões, Prémio Lenin da Paz, Ordem do Mérito cultural, entre outros.
Jorge Amado foi um escritor brasileiro que nasceu em 1912 e faleceu em 2001, com 89 anos. Possuía ascendência portuguesa, judaica, indígena e africana.
Foi um dos maiores representantes da ficção religiosa que marcou o segundo tempo modernista. As suas obras são baseadas na análise dos cenários rurais e urbanos da Bahia. Escreveu livros como Gabriela, Cravo e Canela (1958), Capitães da Areia (1937), Terra do Sem-Fim (1943) e muitos mais.
Por último, recebeu muitos prémios: “Prémio Camões”, “Prémio Lenin da Paz”, “Ordem do Mérito Cultural”, entre outros.
Jorge Amado
Jorge Amado foi um escritor e ficcionista brasileiro que nasceu, em Itabuna, no ano de 1912, e que faleceu, em Salvador, em 2001.
Ao princípio, começou a dedicar-se ao jornalismo e, mais tarde, estreou-se como romancista com as obras “País do Carnaval”, em 1931; “Cacau”, em 1933; e “Suor”, em 1934.
Foi exilado duas vezes, inicialmente em 1941 e, mais tarde, em 1948. Enquanto esteve exilado, escreveu “O Cavaleiro da Esperança”, em 1942.
Recebeu prémios, como o Prémio Estaline, em 1951, com a designação de “Prémio Internacional da Paz”, o Prémio Nobel Albert Camus e o Prémio Camões, em 1994.
Biografia de Jorge Amado
Jorge Amado nasceu no dia 10 de agosto de 1912,
na fazenda Auridícia, no sul do estado da Bahia.
Filho de João Amado de Faria e Eulalia Amado, com
um ano de idade, foi para Ilhéus. Fez os seus estudos secundários no Colégio
António Vieira e Ginásio Ipiranga.
Mais tarde, começou a trabalhar com jornais e a
participar da vida literária. Publicou o seu primeiro romance O país do
Carnaval, em 1931. Casou-se, em 1933, com Matilde Garcia Rosa, com quem
teve uma filha, Lila. Nesse ano, publicou o seu segundo romance Cacau.
Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito,
no Rio de Janeiro. Em 1935, militante comunista, foi obrigado a exilar-se na
Argentina e no Uruguai. Entre 1941 e 1942, fez uma longa viagem pela América
Latina. Em 1944, no seu regresso, separou-se da sua esposa.
Em 1945, foi eleito membro da Assembleia Nacional
Constituinte, no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Jorge Amado foi autor da
lei, ainda hoje em vigor, em que assegura o direito à liberdade de culto
religioso. Nesse mesmo ano, casou-se com Zélia Gattai, com quem teve, em 1947,
João Jorge.
Entretanto, o PCB foi declarado ilegal e os seus
membros foram perseguidos. Então, até 1950, exilou-se com a sua família em
França, ano em que de lá também foi expulso. Em 1940, a sua filha Lila morreu.
Em 1955, afastou-se da política e dedicou-se à
literatura. As obras de Amado foram adaptadas para teatro e televisão. Os seus
livros foram traduzidos em 49 línguas.
Jorge Amado acaba por morrer em Salvador, no dia 5 de agosto de 2001. Foi cremado, como o mesmo desejava e enterrado no jardim da sua residência.
Ao longo da sua vida, Jorge Amado recebeu vários prémios:
Stalin da paz, União
Soviética, 1951;
Latinidade, França,
1971;
Nonino, Itália, 1982;
Dimitrov,
Bulgária, 1989;
Pablo Neruda,
Rússia, 1989;
Etruria de Literatura,
Itália, 1989;
Cino del Duca,
França, 1990;
Mediterrâneo,
Itália, 1990;
Vitaliano Brancatti,
Itália, 1995;
Luís de Camões,
Brasil/Portugal, 1995;
Jabuti, Brasil, 1959/1995;
Ministério da Cultura, Brasil, 1997.
Biografia de Jorge Amado
Jorge Leal Amado Faria, ou simplesmente Jorge Amado,
nasceu a 10 de agosto de 1912, em Itabuna, no Brasil, e morreu a 6 de agosto de
2001, com 88 anos em Salvador, no Brasil.
Foi um dos escritores mais famosos no Brasil, tem inúmeras
obras publicadas, mas as de mais sucesso são: Dona Flor e Seus Dois Maridos,
Tenda dos Milagres, Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e
Canela e Tereza Batista Cansada de Guerra. Os seus livros foram
traduzidos em 80 países, em 49 idiomas. As suas obras foram à base de romances,
crónicas, fábulas e contos.
Em 1994, a sua obra A descoberta da América pelos
turcos foi reconhecia com o Prémio Camões.
Jorge Amado teve também três filhos, João Jorge Amado, Paloma Jorge Amado e Eulália Dalila Amado.
Jorge Leal Amado de Faria, mais conhecido por Jorge Amado, nasceu a 10 de agosto de 1912, em Itabuna, Bahia, Brasil, e morreu a 6 de agosto de 2001, em Salvador, Bahia, no Brasil, tendo na sua vida como escritor, escrito várias obras e ganho vários prémios.
Jorge Amado escreveu várias obras, mas as mais famosas foram O país de Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), e Capitães da Areia (1937).
Em relação aos prémios, o escritor ganhou muitos, mas os mais importantes foram o Prémio Camões (1994), o Prémio Lenin da Paz (1951), a Ordem do Mérito Cultural (1995).