terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Escola a Ler: "A Noite de Natal"

Em época de Natal, a turma F4 partilha o trabalho realizado no projeto “Escola a Ler”.

Depois da leitura do conto A noite de Natal de Sophia de Mello Breyner Andresen, criaram a sua versão ilustrada.


quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Ler para Pensar: Dar Voz às Palavras

 CLUBE DE LEITURA 

No âmbito do Clube de Leitura, dinamizado nas aulas de SEP, e tendo em conta o objetivo/eixo «Tempo para ler e pensar», os alunos do 9º ano redigiram comentários escritos a partir de cartoons e de excertos do livro O rapaz ao fundo da sala, de Onjali Q. Raúf.
Para além do prazer da leitura, foi trabalhado o aperfeiçoamento da técnica de comentário, assim como o espírito crítico com exploração das diferentes temáticas do livro.




«A mãe(…) Diz que os melhores livros são aqueles que deixam em nós mais perguntas do que respostas e que essa parte é a melhor de todas: irmos nós próprios à procura de respostas noutro lado. (…)» p.51
In O rapaz ao fundo da sala, Onjali Q. Raúf, Booksmile





A leitura é fundamental para o nosso desenvolvimento. No cartoon, podemos observar um regador a regar as plantas, mas este adquire o formato de livro, e, por sua vez, as plantas o formato de cérebros, tudo em tons entre azul e verde.
Penso que este cartoon está relacionado com o quão ler é importante e ajuda na evolução do cérebro. Com os livros adquirimos muito conhecimento e criatividade. Considero que a água seja a sabedoria e curiosidades e está a ser derramada sobre os cérebros, ou seja, a enriquecê-los com a leitura.
Além disto, a expressão abaixo está também relacionada com o cartoon, visto que com um só livro podemos interligar o que sentimos com o que estamos a ler e, muitas vezes, ficamos admirados com o facto de se enquadrar tão bem, daí a expressão “nós próprios à procura de repostas noutro lado”. O “outro lado” poderá ser só um dicionário, caso não percebamos alguma palavra, mas também os nossos pensamentos.
Por fim, concluo que ler é fundamental, tanto para procurar saber mais e desenvolver o nosso cérebro, como para procurar respostas para as nossas imensas perguntas.
Maria, 9ºA

No cartoon, vejo um livro que representa um regador e que está a regar um cérebro.
Acho que, no cartoon, dá-se a entender que os livros enriquecem o nosso conhecimento. Já na mensagem proferida pela narradora refere que os melhores livros são aqueles que deixam em nós mais perguntas do que respostas e, para podermos esclarecer as perguntas, temos de ir à procura das respostas. Por outo lado, isso relaciona-se com o cartoon no sentido em que, quando lemos livros, ficamos mais inteligentes e curiosos. E por isso, surgem perguntas e vamos à procura de as tirar, como é referido na mensagem citada pela narradora.
Conclui-se que através dos livros ficamos mais inteligentes e sábios, já que também ficamos mais curiosos e com perguntas e que é divertido ir à procura das respostas, e que nos podem levar a outros lugares e podemos ser tão sábios como os outros.
Em suma, é muito importante ler! Vamos despertar as mentes!
Luís Neiva, 9ºA


«Mas preocupava-me o Brendan Brook Maldoso. É o bully da Turma. (…) passa a maior parte do tempo a perseguir os que são mais pequenos do que ele pelo recreio. Não é muito inteligente, e tem ódio a quem seja (…).» p.29

In O rapaz ao fundo da sala, Onjali Q. Raúf, Booksmile





Na maioria das escolas, existem alunos/as a sofrer de bullying . Mas não só nas escolas. Hoje em dia, existem muitas pessoas maldosas por todo lado.
No cartoon que me foi apresentado, é possível ver um menino triste com uma mochila às costas, provavelmente iria para a escola. Ele está a ver-se ao espelho e a imaginar um monstro em cima dele, monstro esse a que chamamos de “bullying”.
Junto com o cartoon está também um excerto, que refere um menino que fazia bullying na escola contra os que eram mais pequenos do que ele e não gostava de quem era inteligente, apesar de ele não ser muito.
A meu ver, este cartoon e este excerto estão relacionados, pelo facto de, na imagem, o menino aparentar estar com medo de ir para a escola, pois devem exercer bullying sobre ele; e, no excerto, apresenta um rapaz que fazia bullying com os colegas. Também acho que muitas das pessoas que fazem estes atos maldosos pretendem apenas mostrarem-se e sentirem-se superiores aos outros. Às vezes, isto acontece quando os agressores estão a passar por uma fase má, não quer dizer que é o que está a acontecer no
cartoon e no livro de onde foi retirado o excerto, mas pode acontecer.
Depois disto, devemos aprender a tentar falar com o agressor para chamá-lo à razão e fazê-lo ver que o que está a fazer não está de todo correto. Mas também é importante tentar perceber se está tudo bem da parte de quem pratica o ato malvado.
Afinal, não é só a vítima que terá de ser ajudada, mas também o agressor. Quem sabe se não terá sido uma vítima também outrora?
Mariana Ribeiro, 9ºB

Este cartoon representa um dos maiores problemas, um dos piores atos que a sociedade, ou grande parte dela comete: o bullying.
Isso afeta a saúde mental das pessoas, e muitas vezes, prejudica também fisicamente e até pode condicionar o comportamento da vítima em relação às outras pessoas. Muitas vezes, o bullying acontece das duas formas que referi anteriormente.
Posteriormente, quem sofre desses atos perigosos e agressivos ficam mais solitários, tristes e sentem-se incapazes, não se sentem suficientes. A confiança e a autoestima das mesmas ficam muito baixas, quando se olham ao espelho não gostam do que veem, da sua forma física e de tudo em geral.
Mas há pessoas que sofreram bullying e felizmente conseguem superar e ficar bem com elas próprias. Conseguem olhar para trás e sentirem orgulho de terem conseguido superar e de recuperarem a saúde mental e física.
Considero que quem passa por isto tem de ganhar força ou tentar ganhá-la para seguir com a sua vida em frente e não ficar presa ao passado.
Com estas palavras retiradas da obra, o narrador, na minha opinião, quis referir que o “bully” persegue as outras pessoas, não é inteligente e que tem ódio a tudo e a todos.
Por outro lado, temos de conhecer a pessoa, a sua história para ajudá-la a ultrapassar todos esses sentimentos ruins que ela tem dentro de si e fazê-la parar de cometer esses atos de humilhar os outros para se sentir superior. Provavelmente, é uma necessidade do ser humano que faz isso, o “bully” tem uma espécie de capa de mauzão para se esconder e se proteger.
Concluo que tanto a vítima como o “bully” precisam de ajuda, de serem compreendidas e ajudadas por especialistas, amigos e os seus familiares.
Inês Sousa, 9ºB

«- Ouviram falar da nova criança refugiada que entrou para a escola? (…) vai dar chatices. Só vêm para cá para ficar com os nossos empregos! (…)» pp.36-37

In O rapaz ao fundo da sala, Onjali Q. Raúf, Booksmile




Hoje em dia, o tema da guerra e da integração de pessoas estrangeiras nos países que não são os seus países-natal é muito falado.
O cartoon mostra um rapaz de três anos, morto numa praia da Turquia. Ao lado dele, há um pedido de imigração para o Canadá, recusado, mesmo sendo refugiado.A meu ver, interpreto isto como alguém que tentou sair do seu país, em guerra, pedindo residência noutro, o que não foi possível. Assim sendo, penso que tentaram fugir de barco, ou de jangada, e acabou morto.
O que acho realmente lamentável são comentários como o da Sra. Grimsby, uma das personagens do livro O rapaz ao fundo da sala. Estas pessoas, refugiadas saem dos seus países à procura de asilo, de um ligar para viver, e de certeza que não saem do país para " ficar com os nossos empregos! ". Não acho incómodo que nenhuma pessoa de outro país queira fazer algo, ter um papel para ajudar na sociedade, e também querer fazer algum dinheiro.
Na minha opinião sincera, acho horrível fazer-se estes tipos de comentário enquanto há pessoas a morrerem, como se vê no cartoon.
Refugiados não vêm para os nosso país para nos tirar o que quer que seja! Eles vêm para viver!
Com isto, o que quero dizer é que devemos dar a todos uma oportunidade, ou, pelo menos, tentar pormo-nos na situação da pessoa em causa.
O cartoon constitui um alerta, bem como a obra de Onjali Q. Raúf. 
Beatriz Seoane, 9ºC

Este cartoon aborda a situação dos refugiados quando tentam fugir da guerra dos seus países.
Na imagem, podemos ver uma praia, com uma criança síria morta na areia. Veste uns calcões azuis, uma camisola vermelha, calça uns sapatos pretos e tem cabelo curto e castanho. Podemos também ver, ao seu lado, uma carta, com um pedido de imigração para que a criança possa fugir da guerra, e por cima podemos observar um símbolo a dizer que o seu pedido de imigração foi recusado.
Conseguimos relacionar o cartoon com o excerto retirado do livro “O rapaz ao fundo da sala” visto que quando os refugiados fogem para outros países têm de ouvir comentários desnecessários, como por exemplo o que foi referido pela Sra. Grimsby. Talvez isso também influencie um pouco os pedidos de imigração serem muitas vezes negados.
Penso que o cartoon nos mostra uma situação horrível que, infelizmente, acontece várias vezes e que precisa de acabar. Na minha opinião, podemos ainda associar metaforicamente a cor da camisola do menino ao sangue não só dele, mas de todas as vidas perdidas por causa da guerra e dos pedidos de imigração e ajuda negados.

Inês Silva, 9º C

Desde há muito tempo, os refugiados são discriminados, ou pela sua nacionalidade, ou pela sua cor, ou pela sua forma de ser ou simplesmente por ser refugiado. Mas será mesmo correto fazê-lo?
Já muitos documentos, livros, imagens mostram-nos a crueldade dos que se acham superiores em relação aos refugiados, traumatizados pelas guerras no seu país. 
A meu ver, não é correto, pois é um gesto grotesco matar pessoas inocentes, que procuram uma vida melhor para os seus descendentes. Crianças também morrem, como o caso mais falado, em 2015, de Avlan Kurdi, a criança refugiada, oriunda da Síria, encontrada morta, numa praia turca. O cartoon retrata essa realidade.
Penso que também existem casos em escolas em que os próprios pais tentam afastar os seus filhos dos refugiados, pois acham-nos perigosos  e que só lhes vão trazer aborrecimento. Pensam ainda que só lhes querem tirar o trabalho, deixando-os desempregados. 
O livro O rapaz ao fundo da sala, de Onjali Q. Raúf, mostra-nos exatamente isso, a ganância dos de cá para com os de fora, o medo e a insegurança em deixar os filhos sozinhos com um refugiado na escola. Também o comentário da Sra. Grimsby, umas das personagens do livro, é ilustrativo desse pensamento.
Por fim, acabo por dizer que mesmo com comentários, por vezes inventados, acerca dos refugiados, devemos pensar que são humanos como nós,  vêm para o nosso país para procurar uma vida melhor. Apenas temos de os aceitar como aceitamos os outros.

Matilde Maciel,  9ºC

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher

O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher celebra-se, anualmente, no dia 25 de novembro, com o intuito de denunciar a violência contra as mulheres e exigir políticas em todos os países para a sua erradicação.

A violência de género tornou-se um problema estrutural que afeta as mulheres pela sua subordinação ao género masculino. Esta começa na falta de igualdade das relações entre homens e mulheres, originando a discriminação do género feminino. Trata-se, assim, de um problema social presente não só no âmbito doméstico, mas também no público em diferentes vertentes: física, sexual, psicológica, económica e cultural, afetando as mulheres desde o nascimento até a idade avançada. A violência na mulher não está confinada apenas a uma cultura, região ou país específico, nem a grupos particulares de mulheres na sociedade. Ela está generalizada.

No âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento e em articulação com TIC, durante o estudo do domínio “Igualdade de Género”, os alunos da turma 7ºA elaboraram cartazes alusivos à temática que foram distribuídos pelo espaço escolar com o objetivo de sensibilizar a comunidade educativa para a eliminação da violência contra a mulher.   


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Semana Concelhia da Ciência 2022

    A Rede de Bibliotecas de Barcelos (RBEB) promove, de 21 a 25 de novembro, a Semana Concelhia da Ciência. 

    No nosso agrupamento o Departamento de Ciências Exatas e a Biblioteca Escolar juntam-se a estas comemorações com a realização de diversas atividades, destacando-se a final do concurso de aviões e o encontro online, no dia 24, com a autora da coleção “O Clube dos Cientistas”, Maria Francisca Macedo, dando-se assim início à participação no Concurso da Ciência e Escrita Criativa.

        

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Criação de histórias com base na obra "A menina dos olhos ocupados"

Histórias da autoria dos alunos do 4.º ano da turma F4, sob orientação da professora Idalina Castro, no âmbito do Projeto "Escolas a Ler".

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

AVEF no Outubro Rosa 2022

O Agrupamento de Escolas de Fragoso aceitou o desafio da LPCC para assinalar o Outubro Rosa e durante todo o mês a Onda Rosa foi-se alastrando por toda a comunidade educativa lembrando a importância da prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama. 

Além dos elementos decorativos de cor rosa, dinamizaram-se diversas atividades, que recolheram um forte apoio da comunidade educativa. Foram elas:
  • campanha “Um laço em troca de um pequeno gesto”, que mais uma vez teve uma excelente participação das famílias do ensino Pré-escolar e do 1.º ciclo;
  • venda de material fornecido pela Liga e produzido pelo clube Arco Íris;
  • 350 000 passos na luta contra o cancro – com o objetivo de lembrar a importância da atividade física na prevenção da doença e procurando alcançar a meta dos 350 000 passos, igual ao número de mamografias realizadas em 2021 – os alunos aderiram ao desafio e a meta foi largamente ultrapassada;
  • Dia 26 – o Agrupamento vestiu-se de ROSA – toda a comunidade foi convidada a vestir uma peça ou adorno de cor rosa. Na escola sede todos foram convidados a contribuir para esta causa.
                                   

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

"Cozinhar para evitar desperdiçar"

O Clube É-te =Igual?, em articulação com o Departamento de Ciências Exatas e Naturais, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Alimentação, desenvolveu com os seus alunos uma pesquisa e posterior seleção de receitas simples onde fosse possível o aproveitamento total dos alimentos, como as cascas, talos e outras partes de legumes e frutas, que normalmente são colocados no lixo. Esta pesquisa foi realizada junto das famílias e em alguns livros e sites de culinária e no final escolheram-se as 10 receitas mais criativas. 

O lema deste trabalho consiste em “Cozinhar para Evitar Desperdiçar” e é com grande entusiasmo que divulgamos estas dicas não só com o intuito de evitar o desperdício alimentar no nosso dia a dia mas também como forma de ajudar as famílias a pouparem nos seus orçamentos mensais.





  Consulta as dicas aqui   👉
                                                                                  

                                                                                 

Comemoração do Dia Mundial da Alimentação

No dia 21 de outubro, pelas 9h30, os alunos da EB1 de Fragoso iniciaram a confeção de uma sopa de legumes, na sala de aula, para comemorar o “Dia Mundial da Alimentação”.

Em seguida, os alunos descascaram, lavaram, cortaram os legumes e colocaram-nos numa panela com água a ferver. Após uma hora de cozedura, os legumes foram triturados e colocaram sal e azeite.


Os meninos do Pré-Escolar também participaram nesta atividade. Enquanto a sopa foi confecionada, apresentaram canções e declamações de poemas relacionados com a alimentação. As alunas da turma F4 dramatizaram uma peça de teatro sobre como fazer uma sopa saudável.
No final da apresentação do teatro, todos degustaram a sopa de legumes que confecionamos.


Assim, concluímos que esta atividade alertou a Comunidade Escolar para os benefícios de uma alimentação saudável e deve-se repetir, pois as sopas estavam deliciosas!

Alunos da EB1 de Fragoso

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Outubro - Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

Em outubro celebramos as bibliotecas escolares, lembrando desta forma a importância do seu papel nas escolas.  A biblioteca escolar é um centro fulcral para o desenvolvimento de todas as literacias e desenvolvimento das competências essenciais dos alunos. 
Este ano a Rede de Bibliotecas Escolares propõe como mote LER PARA A PAZ E HARMONIA GLOBAIS. 
Depois de refletirmos com os alunos do 6.º ano sobre o tema, as professoras de Português dos 6.º A, B e C lançou-lhes o seguinte desafio:  
E para ti, o que é a Felicidade?
Já alguma vez refletiste sobre o que te faz feliz?
Os alunos expressaram por palavras este sentimento: 


Felicidade para mim é...


Para mim a felicidade é quando faço as coisas que eu mais gosto: jogar futebol com os meus amigos e divertir-me na escola…
Eu adoro ser feliz, mas às vezes fico triste quando me obrigam a fazer o que não gosto. Mas nós temos de aprender a gostar de tudo.
Diego, 6ºA

Para mim a felicidade é poder viver, poder sentir.
É poder participar, brincar, jogar, estar com os amigos...
Também é estar feliz e ver os outros felizes. Saber que estamos saudáveis, saber que estás perfeito, espantoso, que és bonito como és!
Margarida, 6ºA

Para mim, a felicidade é quando eu tenho um sorriso na cara, quando estou no shopping, quando estou com a minha família, quando a minha família tem saúde, quando vou ao parque, quando vou à praia.
Marta, 6ºA

A felicidade para ser encontrada em pequenos momentos da vida, como satisfazer o próximo ou realizarmos o que nos satisfaz ou o que nos compete.
Ser feliz, para mim, na escola, é ter boas notas, portar-me bem e deixar o meu pai e os professores contentes.
Mas pode significar outras coisas como ver a felicidade dos outros e viver breves momentos da minha vida. 
 João Vila-Chã, 6ºA

A felicidade sente-se quando estamos com as pessoas que mais amamos. Há momentos em que sinto isso. Quando estou em família, sinto a maior felicidade. A felicidade não se procura, só se encontra. Como muita gente diz, assim como a praia é feita de minúsculos grãos de areia, a felicidade é formada da união de pequenas coisas. Eu sinto-me feliz quando estou com os meus amigos.
Sofia, 6ºA

Para mim, a felicidade é um sentimento que toda a gente gosta de ter. Para ter essa sensação é preciso que esteja tudo bem e como essa pessoa gosta.
Eu, por exemplo, gosto de jogar no computador e sinto-me feliz quando o faço.
Dinis, 6ºA

Para mim a felicidade é ver a minha família bem, feliz e com saúde.
Ter amigos para compartilhar os bons momentos da vida.
Acabar o ano letivo com boas notas e ver a minha prima nas férias.
Soraia,  6.ºA

A felicidade é um sentimento belíssimo.
Para mim a felicidade é ficar com os meus amigos, ser livre, ter momentos risonhos, passar tempo com a minha família e ter saúde.
Claro que a felicidade não aparece sempre pois temos momentos bons e momentos maus.

João Torres, 6.ºA

Para mim a felicidade é uma coisa radical.
Quando estou feliz, faço as coisas com orgulho, faço as coisas realmente bem.
Também me sinto feliz quando tiro boas notas 555555.
A felicidade fica bem em toda a gente! Se todos fossem felizes e orgulhosos do bem, o mundo era muito melhor.
Vamos todos tentar ser felizes!
Rafael, 6.ºA

A felicidade para mim é brincar com os meus amigos, ver televisão, dormir, jogar futebol, correr, saltar, ser livre, ser criança e estar com a minha família.
Mas o mais importante é ter saúde e ser feliz.
Márcia, 6ºA

A felicidade para mim é brincar com as minhas amigas, sair para ir ao shopping, ficar em casa a ver Netflix, ir para a casa da minha prima, ter tarde livre à quarta-feira, cozinhar com a minha mãe, não ter de arrumar aos sábados, desenhar e ir a parques aquáticos.
A felicidade é a sensação que eu mais gosto neste mundo, faz-me sentir bem disposta e agradável.
Lídia, 6ºB

A felicidade para mim é divertirmo-nos, brincarmos.
É fazer o que nós gostamos, por exemplo: ver televisão, jogar futebol, chatear a minha irmã, passear, ir fazer compras, pintar desenhos, estar com a família, ir ao rio ou a piscina.
A felicidade para mim acaba por ser algo que faço no meu dia a dia e que também não impeça a liberdade dos outros.
Carolina, 6ºB

Felicidade é ter amigos, tardes livres, férias, jogar futebol, estar com a minha família, é viver. Felicidade para mim é ser feliz.
Gonçalo Vale, 6ºB

A Felicidade é ter alegria e respeito na nossa vida.
A Felicidade é conviver com os amigos e com a família.
A Felicidade e estar com as pessoas mais importantes para nós.
Beatriz, 6ºB

Felicidade para mim é conviver com a minha família, ir para a escola e estar com os meus amigos.
Jogar telemóvel, andar de patins, andar de bicicleta, andar de skate, jogar à bola, ir para a natação.
Brincar com os meus primos, conversar com a minha avó, estar com o meu pai e a minha mãe no sofá a ver televisão, assistir a filmes, estar em casa a andar de trotinete e viver em harmonia. 
Matilde, 6ºB

A felicidade para mim é um dos melhores sentimentos que se pode sentir.
Sentes a felicidade quando alguém te faz feliz, quando a tua família te dá prendas e tu gostas.
Ser feliz é fazer o que tu gostas, ser feliz é ter paz, é se livre e ter amor.
É ter um bom coração para seres feliz e dar a felicidade aos outros.
Rosana, 6ºB

O que me faz feliz?

O que me faz feliz é estar com cavalos, porque me faz sentir seguro, dá-me conforto e também porque é um animal com espírito e personalidade. Para além desse, também gosto muito de vacas e cães.
Gosto de estar e conviver com pessoas que eu gosto, sobretudo as da minha família. 
Gosto de passear e conhecer novos sítios, principalmente históricos, brincar e divertir-me com os meus primos. Adoro comer, pois sinto-me bem, é demasiado gostoso!

Fábio Júnior, 6ºC

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Projeto "Escolas a Ler"

A Menina com os Olhos Ocupados

Hoje estivemos com os alunos do terceiro e quarto ano de Aldreu e exploramos a obra A Menina com os olhos ocupados, de António Carrilho, no âmbito do projeto "Escolas a Ler".

Através do roteiro digital e da gravação das leituras, os alunos desenvolveram as suas competências nos vários saberes.

Brevemente publicaremos as histórias que criaram a partir desta obra.

terça-feira, 19 de julho de 2022

Campeonato da Ciência e Escrita Criativa

    Numa iniciativa da 20|20 Editora, com o apoio da RBE (Rede de bibliotecas Escolares), os alunos embarcaram numa aventura de leitura, escrita, ciência e muita imaginação.

    Motivados pela leitura sugestiva de duas obras da coleção, Os contrabandistas de Cristais e Perigo na Floresta, as turmas do 5.º A, 5.º B e 6.º A escreveram uma nova cena de um momento do livro em que as personagens se vêem em apuros e propuseram outras soluções. 

    Este processo teve por base a investigação científica, a criatividade, o pensamento crítico e a transdisciplinaridade, e concretizou-se num texto, por turma, com cerca de 800 palavras e a elaboração de um protocolo experimental, com base científica, para as soluções que levam as personagens a saírem vitoriosas.

    Os trabalhos criados e levados a concurso tiveram por base a coleção “Clube dos Cientistas”, de Maria Francisca Macedo.

Missão Não Impossível 5 ºA

C3 Entra Em Ação 5 ºB

Uma Ideia Fascinante 6 ºA

Projeto "Construtor de histórias"

O projeto “Construtor de Histórias” foi desenvolvido em contexto de sala de aula e teve como intuito o desenvolvimento da escrita criativa e a articulação entre ciclos. Além de desenvolver a escrita, facilitou a aquisição de competências no domínio da cidadania e desenvolvimento. Os alunos do 3º, 4º e 5º anos participaram com muito entusiasmo nesta atividade, tendo sido criadas estórias muito interessantes por todos os alunos envolvidos. 

Construtor de Histórias 3ºano e 5º B "Maria"

Construtor de Histórias 4º ano e 5.º A "O galo general"

sábado, 25 de junho de 2022

Encontro com a autora Elisabete Pereira

Ler é muito importante e faz parte do nosso conhecimento, por isso não recusamos o convite da coordenadora da Biblioteca da nossa Escola – conhecer a autora da obra” A menina que não sabia contar”.

No dia 24 de junho, a autora Elisabete Pereira veio à escola de Fragoso apresentar a sua obra aos alunos de Fragoso, de Aldreu e de Palme. Foi um dia muito emocionante para todos nós.

A autora contou-nos que era professora e que sempre gostou de ler livros infantis. Desde que os seus filhos nasceram tem o hábito de lhes ler uma história antes de dormir e foi a partir daí que percebeu que também podia escrever uma história.

Então, resolveu contar a história de uma menina chamada Carolina, mais conhecida por Girafinha por ser muito alta. Esta menina de que nos fala a história não sabia contar e, por isso, sentia-se muito triste e quase nunca brincava com os seus colegas da escola porque se achava diferente.
Um dia conheceu dois monstros o jacaré Barnabé e o Rapiré, que eram muito feios por fora mas muito lindos por dentro. Eram muito ternurentos e prestáveis e disponibilizaram-se logo a ajudar a Carolina a vencer as suas dificuldades. Com as suas habilidades e uns pozinhos de magia fizeram com que a menina aprendesse a contar.

Esta história mostrou-nos que sozinhos não conseguimos fazer muitas coisas, mas quando nos unimos ou pedimos ajuda ficamos mais fortes para vencer os nossos obstáculos.

Obrigada escritora Elisabete Pereira, por estes momentos divertidos de aprendizagem.

A Turma F3 da Escola de Fragoso

terça-feira, 17 de maio de 2022

Escola Básica de Fragoso vence terceiro prémio do Concurso "Campeonato de Ciência e Escrita Criativa"


Campeonato da Ciência e Escrita Criativa 2021/2022 

    A Biblioteca Escolar lançou o desafio e as turmas do 5.ºA, 5.ºB e 6.ºA meteram “mãos à obra” e, neste caso, literalmente. Tendo por base a coleção “Clube dos Cientistas”, de Maria Francisca Macedo, recomendada pelo Plano Nacional de Leitura, apresentaram-se a concurso com textos inéditos, no “Campeonato da Ciência e Escrita Criativa 2021/2022”.
    Numa iniciativa da Pinguim Educação, com o apoio da RBE (Rede de bibliotecas Escolares), os alunos embarcaram numa aventura de leitura, escrita, ciência e muita imaginação.
    Motivados pela leitura sugestiva de duas obras da coleção, Os contrabandistas de Cristais e Perigo na Floresta, as turmas escreveram uma nova cena de um momento do livro em que as personagens se veem em apuros e propuseram outras soluções. Este processo teve por base a investigação científica, a criatividade, o pensamento crítico e a transdisciplinaridade, e concretizou-se num texto, por turma, com cerca de 800 palavras e a elaboração de um protocolo experimental com base científica para as soluções que levam as personagens a saírem vitoriosas.
    No dia 5 de maio de 2022 foi dado a conhecer o resultado dos trabalhos que se destacaram em ambas as áreas: história original e protocolo experimental. “Missão Não Impossível”, do 5.ºA, foi premiado com um honroso 3.º lugar! Em nota da Penguin Educação, pode ler-se: Pela segunda vez, a resposta a este desafio superou as nossas expetativas. É visível a motivação, criatividade e todo o trabalho envolvido. O empenho dos alunos e professores em apresentar trabalhos de qualidade foi notável e deixa-nos profundamente orgulhosos.
    Consequentemente, o elevado número de excelentes participações não facilitou o trabalho do júri, mas encheu-nos de satisfação e deu-nos a certeza de que a iniciativa terá continuidade.
    Parabéns a todos os alunos envolvidos e aos docentes: Clara Neiva, BE; Isabel Forte e Armandina Saleiro, 5.ºA e 5.ºB; Cristina Viana e Ana Lima, 6.ºA e, em especial, aos vencedores!                     
                                                                                                                  A prof. Isabel Forte 

quarta-feira, 27 de abril de 2022

48 anos de Democracia

Sessão sobre o 25 de Abril para os alunos do 6.º e 9.º anos, na Biblioteca escolar, com o historiador Dr. Manuel Albino Penteado Neiva.

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Dia mundial do Livro - 23 de abril

 Assinalando o Dia Mundial do Livro (23 de abril), a turma do 5.º B experienciou a forma poética de sentir o Livro. Aqui estão alguns dos poemas inéditos.


Os livros ensinam a ler

Eles têm muito poder

Fazem-nos aprender

Fazem-nos crescer


Quem pouco lê

Pouco vê

Pouco sente

Pouco aprende…


Quem muito lê

Muito vê

Muito sente

Muito aprende!

                      Soraia Dias

O livro faz-te aprender, partilhar e ajudar.

Corações vão-se abrir para entrar a poesia

Escrever com o coração

Dá-te um grande Dia!

                      Jéssica Viana


Um livro é incrível

Tem sonhos maravilhosos!

Gosto de ler para aprender

                      Eduardo Sá


Um livro tem histórias

E ensina a viver

Tem muitas vitórias para vencer!

                         Rosana Quintas

 

Um livro é acolhedor

Um livro é criador

De contos e fadas

E de terror!...

Um livro é criativo

Um livro é sabedoria

É um livro imaginação

É um livro  alegria.

Um livro pode ser paraíso

Ou um sonho

E é tudo o que preciso

Se eu gosto de livros

Tu também podes gostar

É só fechar os olhos

E nele vais entrar.

                    Lia Maciel


Um livro é incrível

E muito divertido!

Quando o abro

Subo de nível!

                  Afonso Ramos

 

Quando leio um livrinho fico atento

E, nesse momento, não estou sozinho.

Quando leio um livrinho, eu aprendo muito

Cresço por dentro…mais um bocadinho!

                                     Fábio Júnior


Um livro

Há muitos tipos de livros: BD, poesia e prosa

Sem livros não temos sabedoria nem o perfume da rosa…

                                              Marco Sá


Os livros têm muito para contar

As crianças com eles podem sonhar

Os livros aventuram-se comigo

Terra, ar, montanhas, sol, praia e mar

Em todo o lugar para amar!

                                    Lara Queirós

 

Um livro conta tudo:

Histórias de princesas, fadas e dragões

Cada um lê ao seu gosto

E sente as suas emoções

 

Há livros de poesia

Com rimas e fantasia

Poemas de amor

Criatividade e muita cor!

                    Lídia Gomes

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Semana da leitura: a opinião dos alunos

    Os alunos do Agrupamento de Escolas de Fragoso fizeram várias atividades entre os dias 7 e 11 de março, no âmbito da Semana da Leitura. Uma das atividades foi “10 minutos a ler”, que pretende criar nos alunos hábitos de leitura diária. A outra atividade foi a Feira do Livro que aconteceu na Biblioteca Escolar. Na compra de um livro ofereciam umas lindas flores amarelas cor do sol ou lilases, os chamados amores-perfeitos.
    A atividade mais desafiadora foi os “Aforismos da Leitura”, em que os alunos tinham que criar belas frases sobre o poder da leitura, que foram colocadas no site do PNL e expostas na escola.
    A atividade mais divertida de todas foi “#estoualer”. Alguns alunos tiraram umas fotografias muito criativas, enquanto liam um livro: uns a ler no chão, outros escondidos dentro do armário, outros a dançar e muitos acompanhados dos seus animais. Quem será o vencedor? Certamente será alguém que se esforçou bastante, mas todos deverão ter orgulho de si próprios por ter participado nesta atividade.
    A Semana da Leitura é importante, porque realizam-se várias atividades sobre algo importante que é LER.
    A leitura faz parte da nossa vida, precisamos dela para viver e nunca a vamos esquecer.
Daniela Pombo, 6.ºA


sábado, 9 de abril de 2022

Dia Internacional da Mulher na AVEF

O dia 8 de março, dia dedicado à Mulher recorda as conquistas das mulheres, que ao longo da história, têm lutado pelos seus direitos e contra o preconceito.

No nosso agrupamento esta data não ficou esquecida e foram várias as iniciativas desenvolvidas ao logo do dia que proporcionaram momentos de felicidade, ternura e amizade entre todos, que quisemos recordar neste vídeo.


quinta-feira, 7 de abril de 2022

Encontro com a escritora Manuela Mota Ribeiro


No dia 7 de março fomos à biblioteca da Escola de Fragoso ouvir uma história.
A escritora Manuela Mota Ribeiro contou-nos a história “Kiko o dentinho de leite”.
Era uma vez um menino que se chamava Tomás que não gostava de lavar os dentes.
O Kiko era um dente que ficou com cáries e por isso o Tomás começou a ter dor de dentes.
Foi ao dentista e ele disse-lhe: - Estás com cáries porque não lavas bem os dentes.
O dentista limpou os dentes ao Tomás e o Kiko ficou muito feliz porque ficou a brilhar…
O Tomás prometeu que ia escovar sempre os dentes para não ter mais cáries e não lhe doer.
Gostamos muito desta história e de ser a escritora Manuela Mota Ribeiro a contar. Ela é muito simpática e conta muito bem histórias.
Nós no 3º período vamos começar a lavar os dentes no jardim de infância porque já temos os nossos Kits que as enfermeiras nos deram.
                                                                                                        Jardim de Infância de Aldreu

terça-feira, 29 de março de 2022

Semana da Leitura

Neste mês de março, decorreu a Semana da Leitura no nosso agrupamento.
A biblioteca escolar, em articulação com os docentes e em parceria com a RBEB, realizou diversas atividades, que os alunos abraçaram com bastante entusiasmo e dedicação.
Assim, os docentes dos diferentes ciclos encabeçaram as referidas atividades, através da elaboração de aforismos, participação nos encontros com escritoras, visita à feira do livro e participação em concursos promovidos pelo PNL.
Esta iniciativa, teve como objetivo principal levar a compreender os motivos que fazem com que a leitura seja algo muito importante na nossa vida, ampliando os nossos conhecimentos e abrindo horizontes para novas experiências e novos mundos, desenvolvendo a imaginação e a criatividade.

Registo de alguns desses momentos:





Dar voz às palavras

 

Porém a Coruja, sendo adivinha, percebera o que trouxera o Malhado até ali. Foi franca (…):

- Amigo velho, não há que fazer. Como pudeste imaginar que a Andorinha viesse te aceitar como marido? (…)

In O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado

 Sexta, 18 de agosto de 2005

Querido diário,

Pelo parque, os rumores andam terríveis, julgam o pobre Gato Malhado injustamente. Anda por aí a circular um caso entre ele e a bela Andorinha Sinhá, que partiu hoje e despedaçou o coração ao Gato. Ele, desde a chegada da Primavera, andara feliz e de coração aberto, fizera amizade com a Andorinha Sinhá que para ele se tornou amor.
Ainda há alguns minutos o Gato veio à minha árvore falar-me sobre o pedido de casamento que fez à Andorinha e perguntou-me o que tinha feito de mal para ela não aceitar.

Eu estive a explicar-lhe que a lei contra o casamento entre gatos e andorinhas já está no sangue delas e que era impossível ele poder casar-se com ela e, mesmo com os rumores que andam a circular pelo parque, os pais de Sinhá não iam gostar muito dessa ideia.
Quando ele saiu, ia cabisbaixo e pesaroso. Será que feri os seus sentimentos? Será que toquei num ponto muito profundo e sensível do seu coração? Espero que não, pois ele é um bom gato, por vezes, manhoso e matreiro, mas com um bom coração.
Termino por hoje e logo veremos o que acontecerá. Está quase a nascer o sol e o sono já aperta. Espero que o Gato Malhado se levante feliz e corajoso para mais um dia.

Até amanhã, Diário.

Matilde Maciel  8ºC

- Se eu não fosse um gato, te pediria para casares comigo…

            A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda.

In O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado


10 de fevereiro de 2022


Querido Diário,


Eu declarei-me à Andorinha Sinhá.
Ela não disse nada, ficou em silêncio como uma noite profunda de inverno. Eu voltei para o meu covil, triste e descansado, porque já desabafei com ela o que sentia por ela. Mas ela disse que gato não namorava com pássaro, o gato namorava com gata e andorinha com andorinha. Também disse que os pais dela não iam concordar com isso. Os pais da Sinhá queriam que ela casasse com o Rouxinol.
Meu querido diário, o que eu devo fazer? Falar outra vez com ela? Ignorá-la até ela vir falar comigo? Ou nunca mais sair do meu covil? A minha vida é uma confusão! Só falta mais este problema, eu só sei arranjar problemas e poucas soluções, só tu é que me ouves, meu diário. És o meu único amigo que tenho no parque, já que ninguém fala para mim. Dantes, a Andorinha ainda falava.
Agora, com isto, ela nunca mais me vai dirigir a palavra. Se falar, é para dizer bom dia e boa noite. (mais que isto não acredito).
Obrigado por me dares ouvidos, meu diário. Agora, vou dormir triste e à espera do dia nascer. Só espero não ter mais problemas para te contar. Prometo que agora vou ter histórias alegres.

Até amanhã, meu querido diário.

Daniel Vieira 8.ºB

 

- Se eu não fosse um gato, te pediria para casares comigo…

            A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda.

In O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado

 

Fragoso, 10 de fevereiro de 2022

Querido diário,

Estou a escrever-te, porque estou com medo e arrependido. Hoje, disse à andorinha que se não fosse um gato, casava com ela. Ela não respondeu, e acho que ficou assustada com a minha fala. E se ela contar aos pais, que não gostam nada de mim? E se não tiver gostado do que disse e agora ficar afastada de mim para sempre?
Acho que, amanhã, falarei com ela e direi que aquilo que disse era mentira e que, na verdade, só a considero uma grande amiga. Estarei a mentir, mas como irei poder casar com ela se todo o parque murmura quando nos vê juntos e todos os animais acham que um relacionamento entre gato e andorinha é pecado?
Não sei se ela me considera só um amigo ou mais do que isso. Mas, pela sua reação, quando falei do pedido de casamento, acho que para ela sou só um gato feio. Gosto muito dela, é o primeiro animal do parque com quem eu realmente me sinto bem. Todos sempre me afastaram e nunca pude conversar com alguém, mas Sinhá foi diferente e não teve medo de mim.
Mas não te preocupes, sou só um gato apaixonado com medo deste sentimento, não tens de me ajudar.

Até breve, diário.

Ana Carolina 8.ºB

 

- Se eu não fosse um gato, te pediria para casares comigo…

            A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda.

In O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado


10 de fevereiro de 2022
Querido diário.

Hoje, foi um dia horrível, querido diário.
Eu estava sentado em baixo de uma árvore, no jardim, com a Andorinha Sinhá quando lhe confessei todos os meus sentimentos. Como eu gosto dela há bastante tempo, decidi fazer uma brincadeira para ver se ela respondia algo que me ajudasse a perceber se ela também gosta de mim. O que eu lhe disse foi: “se eu não fosse gato, te pediria para casares comigo...”. Ela ficou calada e não e não disse nada. Confesso que fiquei bastante triste e até baixei as orelhas, enquanto olhava para o chão a pensar no que dizer para quebrar o clima de silêncio.
Estou muito confuso, não sei se ela ficou com vergonha ou se realmente não sente nada por mim. Como eu não sabia como agir, inventei uma desculpa e vim embora. Ela parecia estar pensativa, mas não quis falar mais nada sobre isso.
Estou a pensar em amanhã ir falar com ela, embora tenha muita vergonha de ser rejeitado ou falar sobre o assunto. Amanhã venho aqui contar como a conversa correu.

Adeus, diário. 
Simone Pereira 8ºB 


 

- Se eu não fosse um gato, te pediria para casares comigo…

            A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda.

In O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado



Quinta-feira, 10 de fevereiro
Querido diário,

Visto que te tenho contado tudo, vou falar mais um pouco.
Hoje, o Gato fez-me uma pergunta bastante difícil, ele perguntou-me se casaria com ele. Eu cheguei para a sua beira e ele pôde sentir o meu pequeno coraçãozinho. Fiquei com muito medo e voei sem lhe dar uma resposta.
Eu não sei muito bem o que lhe responder. Ele é um gato e eu uma jovem andorinha. Por um lado, amo-o muito. Mas, por outro, além de que ele me pode almoçar, sou muito jovem, ainda tenho muito tempo de vida para desfrutar, não gostaria de ficar presa a alguém com esta idade.
Nestes dias, tenho falado com a Formiga Ana e acho que ninguém do parque aprova o nosso relacionamento, nem mesmo os meus pais. Dizem que o meu par perfeito é o Papagaio. Mas, para mim, ele é um irmão. Estou muito confusa.
Obrigada diário, ainda bem que posso contar contigo para desabafar nos meus piores e mais confusos dias. Até à próxima!

Maria 8ºA


 

- Se eu não fosse um gato, te pediria para casares comigo…

            A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda.

In O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado

10/2/2022

Querido diário,

Hoje, o Gato Malhado estava estranho e fez uma pergunta peculiar.
Mas deixa-me pôr-te a par do assunto. Hoje, tive aulas de canto com o Rouxinol, mas não dei conta do tempo passar e a aula durou um pouco mais.
Quando fui ter com o Gato, ele estava triste. Não sei por que razão, mas foi nesse momento que ele me fez a tal pergunta: Se eu fosse da tua espécie, casavas comigo? Eu, sem saber o que responder, voei. Agora, não sei o que fazer. Eu amo o Gato. Mas onde já se viu uma andorinha casar com um gato?
Já sou o assunto mais falado no parque e os meus pais querem casar-me com o Rouxinol. Não sei o que faça: se sigo os meus sentimentos ou se caso para alegrar os meus pais, mas iria ferir os sentimentos do Gato e talvez nunca mais falar com ele.
Não sei o que fazer nem a quem possa pedir ajuda … Mas, pelo menos, tenho-te a ti para desabafar.


Tiago Cinaré 8.ºA


- Se eu não fosse um gato, te pediria para casares comigo…

            A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda.

In O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado

24/06/2022

Querido Romeu,

Hoje, fui pedida em casamento, mas não era um pedido normal, era de um gato. Sei que toda a gente fala sobre mim e ele, mas ninguém acha que um gato e uma andorinha se podem casar.
Eu acho que o Gato e eu nos damos bem, mas apenas como amigos. Ele chama-se Gato Malhado. Eu não sei o que posso fazer, é que se os meus pais descobrem, eles põem-me de castigo para sempre. Eles estão sempre a dizer que o Rouxinol é perfeito para mim, mas eu acho que é só um amigo e eu considero-o como um irmão. Acho que ainda sou muito nova para casar, apesar de eu conseguir voar e o Gato não, ele só fica no chão. Gostava de descobrir o mundo com um pássaro.
Amanhã, vou falar com a Coruja. Conto-te isto tudo, porque sei que és um diário de confiança e que não vais contar a ninguém. Mas amanhã conto-te mais sobre isto.

Tiago Lima 8ºA

 

- Se eu não fosse um gato, te pediria para casares comigo…

            A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda.

In O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado

10 de fevereiro de 2022

Olá, querido diário,

Hoje, eu vim falar sobre o meu dia. Apesar de ser um pouco estranho, eu gostei dele.

Bem … Tudo isso começou quando eu estava no parque à espera dos meus pais (eles estavam a demorar muito, já estava a ficar ansiosa). Como eles estavam a demorar, eu decidi ir sozinha. No caminho, eu avistei alguma coisa (era pardo). Pousei lá para ver o que era. Era o Gato Malhado! Ele parecia estar um pouco triste, fui lá falar com ele. Tentei consolá-lo, até que foi fácil. (Nós estávamos a rir, eu chamava-o de feio...) Até foi divertido estar com ele. Após a conversa, ele olhou-me nos olhos e disse “se eu não fosse um gato te pediria em casamento”. Eu fiquei uns 10 minutos paralisada, até que os meus pais chegaram. Eu tenho de agradecer-lhes, pois se eles não chegassem, eu não sei o que faria. Depois, o gato ficou a olhar para mim enquanto voava (parecia que estava apaixonado).

Estou sem palavras... Até breve, diário.

Vera 8º A

 

- Se eu não fosse um gato, te pediria para casares comigo…

            A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda.

In O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado

Querido diário,

Hoje, estou aqui sentado à sombra da árvore, para desabafar comigo próprio. Hoje, declarei-me à Andorinha Sinhá, porque a amo e tenho muitos sentimentos para ela. Ela é tudo, é linda! Mas hoje não gostei do que aconteceu comigo. Então, com muita vergonha, eu disse-lhe assim: “Se eu não fosse um gato te pediria em casamento”. Fiquei triste. Depois, não correu como esperava. Ela ficou calada como o silêncio da noite. Mas, enfim, já estou desmotivado, ponto. Não sei em que sentido foi a sua reação: ou ficou contente ou ficou calada com vergonha ou não disse nada para não me magoar, ou seja, não gosta de mim. Com esta resposta, leva-me a acreditar que os outros animais tinham razão em dizer que só casam animais da mesma espécie, não um gato com uma andorinha, mas sim gato com gata e andorinha com andorinha. Fiquei triste e desmotivado, mas vou superar e levantar a cabeça.

Tiago Ribeiro 8.º B

 


Porém a Coruja, sendo adivinha, percebera o que trouxera o Malhado até ali. Foi franca (…):

- Amigo velho, não há que fazer. Como pudeste imaginar que a Andorinha viesse te aceitar como marido? (…)

In O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado

Árvore do Parque, 18 de outubro de 1984

   Querida folha de diário,


     Acho que fui bruta ao dizer aquelas palavras ao Gato. Mas acho que assim ele entendeu que não tem probabilidades com a Andorinha Sinhá, porque a sociedade já tem a ideia fixa de que ave casa com ave e gato casa com gato. Eles poderiam tentar mudar essas ideias, mas iriam ser rejeitados para todo o sempre. Por mim, eles casavam, pois o que me interessa é a felicidade e não com quem se casa ou deixa de se casar. Os pais da Andorinha Sinhá iriam negar até à morte este casamento entre eles e já estavam decididos a casá-la com o Rouxinol.
   Os outros animais só iriam falar deste casamento nos primeiros dias, depois, iriam esquecer este assunto. Também sei que o Gato vai ficar triste nos primeiros meses, mas depois ele vai esquecer e voltar a ser aquele gato maldoso que todos acham que ele é.
    Todos os habitantes do Parque não gostam desta aproximação do Gato e da Andorinha e dizem que o Gato só quer aproximar -se da Andorinha por interesse.
   Eu não acho isso e sei que o gato está apaixonado pela Sinhá. Também sei que o Gato tem bom coração e não é o que todos pensam que ele é. Mas os animais não entendem isso, pois não o conhecem, mas ainda assim, falam mal dele.

            Obrigada, folha de diário, por me ouvires.

Ana Carolina 8.º C

  

Porém a Coruja, sendo adivinha, percebera o que trouxera o Malhado até ali. Foi franca (…):

- Amigo velho, não há que fazer. Como pudeste imaginar que a Andorinha viesse te aceitar como marido? (…)

In O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado

 

18 de fevereiro de 2022

Querido e amável diário,


Hoje, o Gato Malhado veio ter comigo, para falar da Andorinha Sinhá!
O coitado está mesmo apaixonado por ela… começo a ter pena dele. Cada vez mais penso que ele até é um bom gato, que só ainda não viu a parte boa da vida. Eu fico todos os dias, todas as noites, no meu galho a olhar para o parque e devo dizer que os dois apaixonados ficam bem juntos! Acho que, lá no fundo, até quero que essa história de “Andorinhas e gatos nunca poderem casar“ acabe.
Porém, o Gato Malhado é de meia-idade e ninguém simpatiza muito com ele…
É complicado, diário, porque eu é que sou aquela que dá conselhos e tenho de dizer as verdades, não a minha opinião. Eles não podem ficar juntos, e eu realmente tenho pena. Mas ia dar para o torto se arriscassem.
Até, me sinto mal com isto tudo… A pobrezinha vai ter de casar com o Rouxinol! Isto faz algum sentido? Ele era como um irmão para ela.
Se eu me sinto assim, nem quero imaginar o Gato Malhado e a Sinhá!
Vá, vou descansar, é disso que preciso.

Beatriz Seoane 8.ºC